Poesia para acalentar a`lma!

Insonia, inquietação, corpo casando em demasia
Espirito ansiando por um sopro estoico
(A quietude dos antigos gregos)
Incerteza entre poetizar e deixar-me inerte a meditar
Desligar a racionalidade
Ouvir somente as razões do coração
Músculo condutor do meu sangue vermelho
Que dilata minhas veias
Quando ferve diante da Injustiça
Da covardia dos acomodados!
Causa-me náusea @s morn@s
Que não vivem uma vida gramsciana
Sem coragem de tomar partido
Indiferentes à sua própria sina!
Não sei odiar, nem mesmo os indiferentes
(Tão pouco parafrasear Gramsci)
Junto então minhas mãos em prece
Para que a crise se finde
Para que o velho finalmente Morra
E o novo possa então nascer
Sem que me aflija os mórbidos sintomas
E integra eu passe por esse interregno!
Com a serenidade necessária
Para aceitar as coisas que não posso modificar
Coragem para mudar aquelas que posso
E sabedoria para distinguir uma da outra
Vivendo um dia de cada vez!

Que assim seja!

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