SAUDAÇÕES A CONSTITUINTE POPULAR DA VENEZUELA!

Por Aldo Santos: O debate sobre a Venezuela deve ser entendido dentro do contexto geopolítico que vem se desenhando no continente Latino-americano, na Europa e em várias partes do mundo, . Alguns autores afirmam que é notório e crescente o avanço do neoliberalismo pelo mundo todo, delimitando e fragilizando as políticas neo desenvolvimentistas, confinada na sua grande maioria nos livros das academias. A luta pelo socialismo, mesmo o socialismo do século XXl, está sofrendo uma espécie de cercamento do imperialismo americano, das grandes potencias europeias que querem de toda forma asfixiar os países que ousam desenvolver novas formas de partilhas econômicas, de inclusão social e de liberdades políticas e de utopias necessárias. Cuba foi vítima deste cercamento e ainda padece de sequelas e de monitoramento da Grande Casa Branca, onde o fascista do Donald John Trump retrocede nas políticas tímidas que de certa avançaram no governo de Barak Obama em relação ao governo e povo Cubano. Cuba resistiu e hoje é modelo para o mundo no campo da saúde, esporte, educação, e da solidariedade humana, mesmo diante de novos desafios e novas políticas de gradual abertura e de concessões econômica neste singular momento da conjuntura. A Venezuela ainda se alimenta do carisma de Hugo Chávez; carisma este que falta a Nicolás Maduro. Todavia, o formato de constituinte inclusiva que patrocinou cumpre importante papel nesse momento de profunda desestabilização política, econômica, social e invasiva que o pais vem atravessando.Quando Gramsci diz que é preciso tomar partido, na Venezuela não é diferente, pois mesmo com os devidos reparos que a democracia, a soberania popular e a autodeterminação dos povos saberão prospectar com o povo participando, o plano da constituinte com o povo ainda é fundamentalmente melhor do que ser esmagado sob as botas das ditaduras, da invasão e recolonização pretensiosa do governo americano e seus históricos satélites.Quando James Monroe afirmava que "A América para os americanos", resumia a doutrina patrocinada em 1823 pelo presidente dos Estados Unidos.Porém, a América é dos Venezuelanos, Cubanos, Bolivarianos e da matriz filosófica que povo determinar e abraçar em qualquer parte do mundo.É urgente o contra ponto dos BRICS, instituído em 2001 pelo economista inglês Jim O'Neill, referindo-se a quatro países a saber: Brasil, Rússia, Índia e China.Esse apoio ao que resta de democracia operária ou da manutenção e crescimento do já fragmentado socialismo terá papel de relevo no reordenamento mundial que hoje está sob as botas dos históricos colonizadores que sucateiam, roubam, escravizam países e matam de fome populações inteiras como ocorre no continente Africano, provocando todas as formas de misérias e degradação humana. Neste sentido, não tem neutralidade diante da guerra civil que está em curso na Venezuela e o apoio a constituinte, a soberania popular defendida nas ruas se impõe como elemento determinante de resistência diante do descomunal conservadorismo e do fascismo que avança desmedidamente em grande parte do planeta.

Lutar, democratizar, viver e vencer é preciso!
Aldo Santos- Militante Sindical, Partidário e Popular

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